segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O time da virada




Depois de um campeonato carioca claudicante. Onde ídolos do passado e do presente foram questionados, o Vasco começou a virada.  Com a chegada do treinador Ricardo Gomes e de alguns bons jogadores, a virada vascaína ganhava forma. Não era uma simples mudança. O Vasco deixava pra trás uma década de derrotas e vexames para se tornar novamente o Gigante da Colina.

O que se viu durante o breve, mas sofrido caminho da conquista da Copa do Brasil foi uma virada na história do Clube de Regatas Vasco da Gama. O time deixou o estigma de time pequeno, que pairou em São Januário nos últimos 10 anos, para voltar a jogar como time do tamanho da sua história.
Há de se destacar alguns jogadores, Diego Souza, com sua valentia e força, Juninho com toda a sua categoria, Éder Luis e suas arrancadas que lembram o velho Euller, “O Filho do vento”, Dedé, o Mito, que mostrou segurança, raça e atitude durante todo o ano, e o maestro Felipe.

A história de Felipe em 2011 remete diretamente a trajetória vascaína desse ano. Ele, que chegou no ano passado, parecia que não conseguiria se adaptar ao futebol brasileiro. Muitos acreditavam que era uma ex jogador em atividade. Mas ele mostrou que não. O maestro, que é um dos remanescentes da década de ouro da equipe vascaína, se transformou e com ele o Vasco mudou. Com a elegância e simplicidade de sempre, Felipe coloriu as tardes de domingo. A vitalidade e a velocidade já não são mais as mesmas. Mas a beleza de seus dribles seduziu vascaínos e adversários. Dribles que parecem óbvios, repetitivos, mas que raramente são parados.  Os passes são um capítulo a parte. Precisão, eficiência e magia. A bola saída dos seus pés percorreu caminhos inimagináveis. Encontrar um companheiro sem marcação, que as vezes parecia uma missão impossível, para Felipe foi uma tarefa fácil. Parecia que a bola desaparecia e reaparecia como mágica.

O Vasco mostrou pra todo mundo que time grande tem que pensar em ganhar sempre. Que time grande não pode se contentar com apenas uma conquista por ano. O Vasco virou jogos, virou sua torcida e virou as adversidades dentro e fora de campo.

Com um time maduro no segundo semestre o Vasco fez grandes partidas. Duas viradas épicas em São Januário contra o Aurora e o Universitário. Partidas espetaculares, com lindos gols e uma disposição incrível de um time que não se abateu quando passou por dificuldades.

O AVC sofrido pelo técnico Ricardo Gomes uniu torcida e time. Um casamento que estava abalado há alguns anos. Esse time do Vasco mostrou neste ano que podia ir além. Um time que não tinha um grande craque, mas que desconhecida os limites das competições que disputou. Esse time de 2011 não teve medo de perder. Foi cauteloso, mas sempre audacioso e ambicioso. Raça e disposição foram aliadas a emoção e paixão. Isso sem deixar de lado toda a beleza que o futebol pode nos proporcionar. O Vasco de Dedé, Felipe e Juninho, encantou adultos e jovens. O Vasco de Cristóvão Borges e Ricardo Gomes foi um time que se entregou em campo e deixou sangue, suor e lagrimas por onde passou.

O Vasco de 2011 mostrou que é mais do que o time da virada, O Vasco é o time do amor.
Que venha a libertadores! Saudações Vascaínas!

Agora, me resta esperar as contratações do Vascão e é claro que vou pedir, “a saideira e a conta”!

Eduardo Lurnel

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Propostas para a Conferência Virtual de Juventude


EIXO 1 – DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL (EDUCAÇÃO - CULTURA – TRABALHO)

PROPOSTA 1
Garantir acesso e permanência do jovem na escola de forma qualificada e democrática por meio da incorporação de disciplinas de filosofia e sociologia para o Estado, fortalecendo a gestão democrática e capacitação continuada que conte com representantes dos movimentos sociais para realização dos mesmos.

PROPOSTA 2
Acesso e ampliação de vagas nas universidades públicas, com garantia de cotas sociais e raciais, mantendo e ampliando cada vez mais o PROUNI.

PROPOSTA 3
Garantir o acesso à educação através do Passe Livre Estudantil ilimitado para estudantes da rede pública de ensino, bem como para estudantes bolsistas das instituições particulares.

PROPOSTA 4
Inclusão cultural com a democratização dos espaços  culturais para as população jovem, por meio do aumento de investimentos que possibilitem efetivamente a formulação e a consolidação das PPJs voltadas a fomento da cultura, viabilizando maior identidade junto aos jovens e o seu acesso às atividades correlatas.

PROPOSTA 5
Utilizar como um dos instrumentos os Centros de Referência da Juventude (CRJs) como equipamento público universal e descentralizado caracterizando uma política transversal para a Juventude, aglutinando, no mesmo ambiente, espaços para a produção cultural e oficinas para capacitação profissional, podendo estimular o desenvolvimento de projetos educacionais, oferecendo também o resgate e a difusão da cultura tradicional local.

PROPOSTA 6
Democratização dos meios de comunicação, garantindo a representação da diversidade e pluralidade das identidades culturais do país e transparência nos processos de outorga das concessões públicas de rádio e TV.

PROPOSTA 7
Criação de espaços culturais, desenvolvendo e incentivando atividades culturais dentro das comunidades (escolas e centros culturais) garantindo o acesso as populações tradicionais e também aos portadores de necessidades especiais.

PROPOSTA 8
Sujeição do Estado à Lei de Responsabilidade Social, regulamentando a redução da jornada de trabalho.

PROPOSTA 9
Fomentar as políticas públicas de economia solidária e incubadoras, garantindo o acesso ao crédito e financiamento para empreendimentos juvenis, orientado e fiscalizado pelo Ministério do Trabalho.

PROPOSTA 10
Inserir a formação em linguagem audiovisual no sistema regular de ensino. A formação em linguagem audiovisual pode ser feita em âmbito curricular ou extracurricular.
 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A voz é virtual, mas a mobilização é real





A juventude sempre se fez presente nas questões políticas e comportamentais na histórica do Brasil moderno. Seja durante as ditaduras ou em momentos de estabilidade da liberdade de expressão. Seja na década de 60, contra o AI-5, nos anos 80, a favor da abertura da democracia, no início dos anos 90, com os caras pintadas ou agora, nas redes sociais.

A democracia no Brasil entrou em um novo momento. Um momento em que o Estado garantiu alguns direitos e atendeu a diversas reivindicações da Juventude brasileira. Momento esse em que o Estado, por meio das Conferências, deu espaço para o movimento estudantil falar, opinar e reclamar. Com as Conferências de Juventude espalhadas por municípios e estados pelo Brasil a fora, o jovem tem voz na elaboração dos diagnósticos e na formulação das políticas públicas.

Contudo, esse instrumento é insuficiente para abarcar toda a ebulição de ideias que vem acontecendo no debate das políticas voltadas para essa área. O modelo atual das Conferências, que, inegavelmente, é um grande avanço, se mostraram uma ferramenta muito aquém das necessidades de troca de ideias e informações que os jovens têm e precisam ter com o poder público.
Com a popularização das redes sociais como o Orkut, Facebook, Twitter e os milhares de blogs e vlogs espalhados pela rede, é possível perceber um grande entusiasmo e crescimento da atuação dos jovens no debate sobre política estudantil. Todavia, as ferramentas de participação social oferecidas pelo poder público são insuficientes para dar conta de tudo o que vem sendo debatido, questionado e formulado nas redes sociais. O modelo atual de participação social adotado pelos governos no Brasil fazem com que muitos atores políticos fiquem de fora da construção das políticas públicas voltadas para a juventude. Seja por motivos econômicos, territoriais, ou apenas falta de informação. 

As redes sociais na internet nos mostram que estamos diante de um novo cenário da discussão política. Apenas nos últimos meses temos exemplos de mobilização social que saiu das telas do computador para as ruas. Em países como o Egito, Portugal, Grécia, Inglaterra e Espanha a mobilização organizada e debatida na rede tomaram as ruas e viraram manchete em todo o mundo. Mostrando para todos que as redes sociais não são um gueto, mas sim um concreto espaço de formulação e discussão política.

No Brasil, o governo do Rio Grande do Sul abriu o gabinete digital. É a primeira experiência de diálogo entre o poder público e a sociedade civil na internet. Aqui, no Rio de Janeiro, no dia 22/09/11 a Superintendência de Juventude debaterá um dos eixos da Conferência Estadual de Cultura nas redes sociais. Ainda é pouco, mas essas experiências podem gerar grandes resultados.

Os governos precisam ter sensibilidade para enxergar onde o debate político é feito, requentado, revirado e formulado para além dos instrumentos tradicionais de participação social.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dilma ligou a seta para a esquerda


Em de 8 meses de gestão, o governo Dilma Rousseff fez um claro movimento de aproximação com a classe média brasileira. Não dá pra dizer que é uma gestão de direita, mas podemos afirmar que até o momento é uma gestão conservadora. 

Polêmica sobre o Creative Commons e a demora no debate da Lei de Direitos Autorais no âmbito do Ministério da Cultura. Um Plano Nacional de Banda Larga tímido e falta do debate sobre o novo marco regulatório das comunicações no âmbito do Ministério das Comunicações. E agora o plano “Brasil Maior”, que não foi discutido com os movimentos sociais e centrais sindicais. Isso só pra citar alguns exemplos.

Nessa semana Dilma fez dois movimentos que merecem destaque. Depois de muita reclamação das centrais sindicais e movimentos ligados à classe trabalhadora, a presidenta apareceu de surpresa em uma reunião na Secretaria Geral da Presidência e pediu desculpas para os movimentos. Dilma afirmou que errou em lançar o plano “Brasil Maior”, de alto impacto na economia brasileira, sem dialogar com as entidades ligadas aos trabalhadores.

Ontem, depois de uma semana turbulenta no Ministério da Defesa, o Palácio do Planalto anunciou o ex-chanceler de Lula para o lugar de Nelson Jobim. Dilma troca um ministro ligado ao Serra, com posições ultraconservadoras e colocar Celson Amorim que é um dos grandes símbolos do sucesso do governo Lula.
Muitos esperavam que Dilma colocasse um quadro técnico no Ministério da Defesa, mas a presidenta optou por um político filiado ao PT do Rio, que durante toda a sua gestão no ministério das Relações Exteriores esposou o Brasil e a política do governo Lula mundo a fora.

Dilma ligou a seta para entrar à esquerda, espero que isso aconteça no próximo cruzamento.

Enquanto isso, eu peço a saideira, e a conta!

Eduardo Lurnel

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vencer, vencer, vencer



Começo esse post com uma parte de letra do hino do Flamengo, time que eu odeio com todas as minhas forças. Mas esse título não se refere ao hino, mas sim a antológica partida de futebol válida pelo campeonato brasileiro ontem. Flamengo X Santos, sem a sombra de dúvidas fizeram a melhor partida que eu vi nos últimos tempos.

Vencer, vencer e vencer, foi o que todos os participantes daquele jogo tentaram fazer desde o primeiro ao último minuto do jogo. Não vou me ater a descrições de gols, jogadas, dribles e defesas. Já tem muita gente fazendo isso pela internet a fora. Venho aqui para registra o grande momento que o futebol brasileiro vive.
Com a economia brasileira bastante aquecida nos últimos anos e uma sensível melhora na gestão dos clubes do futebol, grandes jogadores voltaram a atuar no futebol nacional e estrelas promissoras continuam jogando pelas terras tupiniquins. O êxodo de jogadores que marcou todos os momentos da minha vida, desde que comecei a acompanhar futebol, diminui bastante. Resultado: Estádios lotados, grandes jogadas, belos gols e partidas fantásticas. 

É uma pena que muitos torcedores e apaixonados por futebol não tiveram a oportunidade de assistir esse grande jogo. Muita coisa mudou no futebol brasileiro, menos o monopólio da TV Globo. Ela continua ditando quem pode e que não pode assistir aos jogos dos principais times do país. O Futebol, a nossa paixão, tem que se enquadrar dentro da grade de programação da emissora. O torcedor, que é realmente quem financia isso tudo, é colocado em terceiro, quarto, décimo plano...

As receitas de TV são as principais para os clubes em todo o mundo, aqui não é diferente. A diferença é que aqui os clubes aceitam ter menos torcedores nos estádios para receber metade dos recuros possíveis. A rede Record, nesse ano, ofereceu o dobro de dinheiro para transmitir o campeonato brasileiro e os grandes clubes recusaram. A força da rede globo prevaleceu sobre o interesse do público.

Com os talentos brasileiros, com mais organização por parte dos clubes, e com um licenciamento para a TV honesto e democrático, o futebol brasileiro tem tudo para se o maior e o melhor do mundo.

Edaurdo Lurnel

Revista Empty Edição 02

 
 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Menos um Soldado




Ontem durante o almoço recebi a notícia do falecimento do Sr. Gustavo Dahl. Na hora uma sensação muito ruim. A morte sempre assusta, mas nesse caso, o sentimento foi um pouco diferente. 

Tenho pouco vínculo afetivo, com o Gustavo. Minha relação com ele se resume a alguns encontros em eventos, festas, seminários, palestras e corredores. Cheguei à Ancine depois do término do seu mandato como Diretor Presidente da agência.

O sentido não de perda de um amigo, mas sim, da perda de um guerreiro. Um guerreiro que mesmo com algumas divergências, lutava do seu lado. Os objetivos, as batalhas, eram as mesmas.

Hoje, o exército que luta por um mercado audiovisual brasileiro forte, com uma maior circulação e veiculação das obras produzidas aqui, está mais frágil. A trincheira do cinema brasileiro perdeu um dos seus mais experientes e combativos soldados.

Adeus Gustavo Dahl.

sábado, 25 de junho de 2011

Vâmo Kombinar

 Doc realizado pelo novo, mas já amigo, @dinho_rio.
O Vídeo fala sobre a importância do transporte alternativo na Ilha do Governador.
É a primeira experiência com realizador audiovisual do @dinho_rio

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sinal amarelo aceso



 publicado originalmente na Edição nº0 da Revista Empty.
Para a primeira edição da Revista Empty, os Direitos Autorais foi o tema escolhido para a coluna sobre política cultural. Desde os primeiros dias de 2011 o debate sobre o tema tomou conta das páginas dos jornais, postagens nas mais diversas redes sociais e blogs pela internet a fora. Mas por quê? Que confusão é essa? 

 O Ministério da Cultura (MinC) no governo Lula foi gerido por Gilberto Gil, que foi substituído por  Juca Ferreira em 2007. Durante últimos 3 anos dessa gestão, o MinC realizou uma série de seminários em todo o território nacional sobre a gestão da propriedade intelectual e dos direitos autorais no Brasil. Esses seminários tinham como objetivo formar massa crítica e acumular conhecimento para a elaboração de um ante projeto de lei.  Em julho de 2010, o MinC publicou para consulta pública um anteprojeto de lei que visava substituir a atual dos lei dos direitos autorais (Lei 9610/98). O projeto de lei ficou 2 meses em consulta pública e segunda o próprio ministério recebeu 7863 contribuições. A participação aconteceu de todas as formas, cartas, artigos, emails e até sinais de fumaça.

O processo de consolidação das contribuições demorou. Apenas no dia 23 de dezembro de 2010 o Ministério da Cultura enviou para a Casa Civil o anteprojeto de lei consolidado para análise e posterior envio ao Congresso Nacional.
E chegou a nova ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
Depois de um mês de instabilidades e inseguranças de todo setor cultural do país, no dia 21 de dezembro a presidenta Dilma Rousseff confirmou a cantora e gestora Ana de Hollanda no lugar do então ministro Juca Ferreira. 

É normal, natural e elegante que um tema dessa magnitude, que será debatido no Congresso Nacional durante um bom tempo, seja analisado pela nova gestão do Ministério da Cultura antes do envio para a Câmara dos Deputados. A Casa Civil, que também tinha ministro novo, devolveu ao MinC o anteprojeto de lei sobre os direitos autorais. Isso é pratica da Casa Civil. Ela fez isso com todas as matérias enviadas no fim do ano independente do setor. Quem diz que esse procedimento foi solicitado pela nova gestão do MinC está sendo leviano e mentiroso.

Até esse momento, não havia problema nenhum. Tinha era muita gente colocando chifre na cabeça de cavalo, como diz a minha avó Mané. No entanto, nos primeiro dias da nova gestão ministerial, foi retirado do site do MinC (www.cultura.gov.br) a licença Creative Commons (CC). E o que o CC tem haver com essa discussão? Tudo!

O Creative Commons disponibiliza licenças para uso de obras, sejam elas, textos, vídeos, fotos ou músicas. Com o CC o autor diz de que forma a sua criação pode ser difundida na sociedade. O que não quer dizer que o autor não poça ser remunerado pela sua criação. O uso das licenças Creative Commos é opcional e todas as licenças são totalmente adaptadas à atual legislação brasileira (Pra saber mais sobre as licenças entre www.creativecommons.org.br). Porém, não é o que a ministra vem dizendo por aí. Para justificar a retirada da licença do site do ministério, Ana de Hollanda argumenta que o Creative Commons é uma ONG que não pensa na remuneração do autor e que o selo na página eletrônica do ministério é uma propaganda da entidade.

Esse ato, junto com essa explicação estapafúrdia, desencadeou uma onda de manifestações contra a ministra. Muitas legítimas, porém muita gente usou a instabilidade política instalada para fazer disputas menores e debates desqualificados. Tem muita gente preocupada mais com o “pinga aqui” ou com “Cadê meu dinheirinho” do que realmente fazer o debate sobre os direitos autorais no país. É uma pena, só com a mobilização social e a participação dos atores da cultura que é possível avançar e aprimorar as políticas públicas de cultura.

Ana de Hollanda trocou o diretor da pasta que coordenou todo o processo de discussão sobre os direitos autorais, o que é normal durante uma mudança de gestão. Muito foi falado sobre o ato, contudo, pessoalizar as discussões é cair em um debate vazio e sem conseqüências proveitosas. Importante mesmo é saber se a nova diretora de direitos intelectuais vai implantar uma política de gestão da propriedade intelectual democrática e progressista, preocupada não só com a remuneração dos autores, mas também com o acesso da população aos bens culturais.

A gestão atual do MinC colocou o anteprojeto de lei dos direitos autorais novamente em consulta pública, mas agora de forma restrita e complicada (veja em: http://www.cultura.gov.br/site/2011/04/20/ultima-fase-da-revisao-da-lda/). Segundo o novo cronograma, dia 15 de julho um novo anteprojeto de lei será enviado à Casa Civil para apreciação e posterior encaminhamento ao Congresso Nacional.
Não há nada que justifique de fato gritarias, fortes protestos e manifestações contra a atual ministra da cultura, no entanto, são evidentes os sinais que podem ocorrer alterações nesse anteprojeto de lei que valorize o direito de propriedade em detrimento a circulação de idéias.

É urgente um novo marco legal que organize a gestão da propriedade intelectual no país. Um novo regramento que amplie circulação a difusão de conteúdos, mas que também remunere de forma adequada o autor. É fundamental, que o atual sistema de arrecadação e distribuição de recursos para artistas e autores seja revista, e que o novo modelo seja transparente e com controle social.